terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Como a Yoga Transforma Nossa Vida

 

Acredito que cada pessoa, incluindo você, gostara de viver um pouco menos estressado (a), não é mesmo? Este é um desejo bastante comum.

A boa notícia é que a ioga reduz os efeitos físicos do estresse sobre o corpo por meio do relaxamento e respiração profunda, diminuindo o nível de cortisol, o hormônio do estresse.


 

Diminui também a pressão arterial e o ritmo cardíaco, melhora a digestão e fortalece o sistema imunológico, ameniza os sintomas de certas doenças como ansiedade, depressão, fadiga, asma e insônia.

Você vai se sentir melhor em seu próprio corpo

Todo praticante de yoga sabe que ela alivia a dor, inclusive, estudos demonstraram que a prática de posturas de yoga (asana) diminuir a dor em pessoas com doenças como câncer, esclerose múltipla, doenças auto-imunes e hipertensão, assim como artrite e dor crônica.

A prática da ioga promove o alinhamento corporal, o que resulta em melhor postura e redução de dores nas costas, pescoço, articulações e músculos. 

Quando você se sente melhor com seu corpo, todas as coisas externas se manifestam mais plenamente em sua vida. 

Quando nos sentimos bem, parece que o mundo inteiro está festejando conosco. É mais provável que sejamos gentis com os outros e o universo nos compensa com coisas boas em troca.

Respiração Consciente

A ioga nos ensina a respirar mais devagar e profundamente, isso vai melhorar a sua função pulmonar e ativar a resposta de relaxamento do seu corpo, aumentando a quantidade de oxigênio disponível para ele.

Além disso, quando você realmente precisa respirar fundo, você está mais propício a fazer exatamente isto: diminuir a velocidade e respirar.

Mais Flexibilidade

A prática constante de asana yoga eleva aguça nossa agilidade e diminui o desconforto causado pelo sedentarismo. Muita gente usa a falta de flexibilidade como uma desculpa para não fazer ioga.

E se você não conseguir tocar os dedos dos pés durante sua primeira aula de ioga?

Essa é a prova cabal de que você precisa de ioga! Gradualmente, com a prática constante, começamos a usar os músculos certos e com o tempo nossos ligamentos, tendões e músculos tornam-se mais longos, aumentando a elasticidade e permitindo-nos adotar mais posturas.

Tal flexibilidade de nosso corpo, faz com que tenhamos uma mente mais aberta, gradualmente nos tornamos menos rígidos, menos teimosos e mais adaptáveis aos movimentos.

Mais Vitalidade

Asanas da ioga abrange todos os músculos do corpo e ajudam a aumentar literalmente a nossa força da cabeça aos pés. Não falo apenas de força física, mas também de determinação mental.

Muitas posturas de yoga ajudam a combater a insônia, com a prática constante você se sentirá mais vivo. Esta vitalidade que está presente em cada um de nós se torna mais forte quando se pisa no tapete.

Benefícios Cardiovasculares

Mesmo a prática suave da ioga é capaz de proporcionar benefícios cardiovasculares, diminuindo a frequência cardíaca em repouso, potencializando a resistência e melhorando o suprimento de oxigênio durante o exercício.

Estilos mais intensos de vinyasa yoga realmente funcionam no coração e melhoram basta a nossa resistência.

A ioga também ajuda a melhorar a circulação do sangue, permitindo que nosso corpo nutra o sangue com mais eficiência, tornando cada célula de nosso corpo muito mais saudável. Viva no Agora 


A prática de yoga nos ajuda a nos concentrarmos no momento presente, para estarmos mais conscientes de nosso corpo e de nossa respiração.

A partir do momento que concentramos nossa atenção em cada respiração e movimento, potenciamos nossa concentração (dharana), melhoramos nossa coordenação e equilíbrio, nosso tempo de reação e até mesmo nossa memória. 

Quando você está mais presente, se torna mais flexíveis e muito menos reativos. A vida plena no momento presente é libertadora e extraordinária. Mergulhe no verdadeiro poder do Agora.

Paz Interior

Yoga é a união da mente, do corpo e da alma.

As práticas de yoga, especialmente os aspectos meditativos, nos permitem alcançar um lugar mais profundo, significativo e mais gratificante em nossas vidas.

Muitos dos que iniciam a prática da ioga por outras razões indicaram que esta é uma das principais razões pelas quais a ioga se tornou uma parte inseparável de sua vida diária.

Não Desista

Ainda que você pratique yoga apenas ocasionalmente, mesmo que seja extremamente difícil deixar tudo para trás mentalmente durante uma prática de yoga, os benefícios virão para você.

Imagine estar menos estressado, menos exausto, mais flexível, mentalmente e fisicamente mais forte, com peso corporal ideal, melhor postura e resistência, capaz de se concentrar melhor e com um profundo senso de calma e clareza interior.

O que você sonha é o que você pode alcançar. 

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Meditação Para Iniciantes

 

Com a rotina cada vez mais acelerada para a maioria das pessoas, fluxo ininterrupto de informações de nossos dispositivos móveis, muitas pessoas estão procurando uma forma de se desconectar e descansar suas mentes.


 

Uma maneira saudável de alcançarmos este objetivo, é por meio da meditação. Se você deseja experimentar a meditação, mas não sabe como, veja agora um método simples para ajudar você a iniciar a sua jornada.

O que é meditação?

Para os objetivos deste artigo, vamos definir a meditação como estar consciente quanto ao fluxo da sua mente. Em grande parte das vezes, nos identificamos por inteiros com nossos próprios pensamentos, a ponto de não haver distinção entre os pensamentos e o pensador.

A meditação visa romper esta conexão. Há vários treinamentos diferentes de meditação, cada qual possuindo a sua própria metodologia. A técnica de observação respiratória apresentada a seguir é baseada em uma tradição budista.

1. Determinar um momento

Muita gente gosta de meditar no período da manhã, mas essa não é a regra, ou seja, se outra hora do dia for mais conveniente para você, não perca tempo.

Tudo que você precisa fazer é escolher um momento em que consiga se engajar profundamente nesta prática. Não precisa se estender por horas, 10 ou 15 minutos é um bom começo.

Se você já pratica yoga em casa, você pode realizar sua meditação no final.

2. Criar o espaço

Após você definir seu horário, precisa determinar um local para sua prática. Não precisa ser enorme, apenas tome o cuidado de ser longe das distrações de casa.

Um canto do seu quarto pode ser perfeito para começar a sua prática de meditação. Uma excelente ideia é utilizar um alarme para lhe avisar do final de sua sessão, assim você não precisa parar de meditar e olhar quanto tempo falta.

Tenha certeza de que seu telefone está no silencioso para não ser tentado a checar sua meditação quando receber alguma notificação.


 

3. Como sentar-se

Se for possível sentar no chão, pode usar cobertores ou uma almofada para ficar mais confortável. Almofadas de meditação chamadas zafus são ótimas, mas definitivamente não são indispensáveis.

Tente uma posição de pernas cruzadas como a Sukasana. Muita gente não pode permanecer na posição de lótus por um longo período, podendo até se machucar tentando, então evite isto no começo.

Caso você sinta algum desconforto sentado, experimente a virasana com um bloco debaixo de seu assento.

Esta é muitas vezes uma posição mais fácil para as costas. Se não for possível sentar no chão, use uma cadeira onde você possa sentar-se em pé com os dois pés no chão.

4. Posições das mãos

Você certamente já visualizou imagens de pessoas meditando com as mãos em diferentes posições, chamadas mudras.

Você pode experimentar todas elas, mas também pode apenas colocar suas mãos sobre seus joelhos.

5. O que podemos fazer?

Estando você no seu espaço de meditação, feche seus olhos. Preste atenção na sua respiração, mas sem mudá-la. Normalmente quereremos ir mais fundo na respiração a partir do momento que prestamos atenção nela.

Resista a este impulso. Ponha todo o seu foco na inalação e na exalação.

Você pode contar as respirações se isso o ajudar a se concentrar nelas. Assim que seus pensamentos surgirem, tente imaginá-los desaparecendo antes de concentrar sua atenção novamente em sua respiração.

Assim que sua mente começa a “viajar”, o que inevitavelmente acontecerá, perceba seus pensamentos e os deixe ir.

6. Quanto tempo

Quando você iniciar, ajuste seu cronômetro para 5 minutos. Se você perceber que está difícil prestar atenção à sua respiração durante este tempo, trabalhe sobre isso antes de aumentar o tempo.

Quando se sentir pronto, comece acrescentando um minuto ao tempo da sessão, assim, a medida que for adquirindo experiência consequentemente vai aumentando o tempo.

7. Como finalizar

Quando o alarme soar, abra seus olhos. Tome um momento para perceber como você se sente após sua primeira prática de meditação.

Se você sentir dormência nas pernas por exemplo, movimente devagar até suas mãos e joelhos. Um pequeno alongamento vai ajudar você a relaxar.

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Yoga Além de Àsanas

 

A primeira vez que ouvimos a palavra yoga, normalmente pensamos antes de tudo no lado físico da prática, nas posturas. Porém, o que poucos sabem é que as posturas e sequências que aprendemos nas aulas são apenas um aspecto muito minúsculo da ioga.


 

Muitos iniciantes do ioga são atraídos principalmente pela prática física da ioga para complementar outras atividades físicas, ao mesmo tempo em que ajuda a manter um corpo flexível.

É verdade que a boa prática da ioga nos proporcionará a muitas mudanças positivas, incluindo pressão arterial mais baixa, menos dores nas costas, melhor postura e menos estresse. Entretanto, pensar na ioga como um mero exercício de alongamento e postura não ajuda você a  se desenvolver e a se conectar com o seu EU Interior.

Sim, não haja problema algum em alongar e sentir-se bem fisicamente, a prática real transcende o físico  aquilo que não podemos ver, mas sentir.

“Yogas city vritti nirodhah”

Yoga é a estabilização das flutuações da mente – Yoga Sutra 1.2

Leia também: https://yogaouioga.com.br/hatha/bhujangasana/

O asana é muitas vezes o ponto de entrada para uma prática mais profunda que está além do tapete. No momento em que o praticante está totalmente envolvido nas posturas e começa a abrir as áreas estreitas do corpo, a união do corpo, da mente e do espírito torna-se mais evidente.

Uma vez que o praticante iniciante tenha provado esta unidade, logo começa a cultivar uma consciência muito mas elevada e frequentemente começa a buscar o significado mais profundo da ioga fora do tapete.

Veja agora 6 formas de praticar ioga além dos àsanas físicos.

1) Respiração

Pranayama, ou controle da respiração, é o alicerce de todas as práticas de ioga. O controle da respiração pode ser praticado em qualquer lugar, a qualquer momento!

É excepcionalmente benéfico em situações que provocam emoções como medo, tristeza e raiva. Durante tais reações de luta ou fuga, nosso sistema nervoso simpático é estimulado.

Respirando profundamente e pausadamente, o sistema nervoso parassimpático está inflamado, o que promove relaxamento e uma sensação de calma. Pratique respirar diretamente nas sensações que você sente e veja-as mudar, assim como num tapete.


2) Sentimento

Pode parecer uma tarefa fácil, porém, quando se trata de sentimentos reais, muitos de nós instintivamente resistimos ao sentimento ou reagimos negativamente por hábito.

Assim, em vez de colocar os sentimentos de lado ou tentar controlá-los, experimente tudo o que sai e deixe-o passar por você.

3) Observar

À medida que vamos aprofundando nossa prática física, a auto-observação em momentos de desconforto prova ser uma ferramenta muito eficaz.

Experimente se afastar e observar a si mesmo e suas reações sem julgar e sem se apegar a nenhum resultado desejado. Ao testemunhar suas ações, você aprenderá a entender melhor como mudá-las ou desenvolvê-las ao passo que for avançando.

Observe com compaixão. Não é uma tarefa fácil, logo, perdoe a si mesmo.

4) Vivendo Autenticamente

Viver a verdade é a essência da ioga. Por meio da união do corpo, da mente e do espírito, nós simplesmente tomamos consciência de nossa verdade e da capacidade que todos nós temos de enfrentar nossos medos e nos movermos em uma direção que fala à nossa verdadeira natureza.

Isto pode ser alcançado apenas fazendo uma pequena ação por dia que se alinha com as ações internas. Você vai sentir quando estiver no caminho certo porque vai parecer fácil. Qualquer outra ação fará você sentir aquele buraco no estômago.

5) Dar

É essencial cuidar de si mesmo no tapete assim como é importante cuidar de seu corpo físico no tapete. Explore o que significa dar aos outros, sejam pessoas, organizações ou natureza.

Estar a serviço de alguém ou algo fora de você ajudará a elevar seu espírito e a melhorar a psicologia de sua mente.

6) Relaxe

Crie liberdade em sua vida. Não há como evitar os momentos inevitáveis de tensão na vida, então comece a perceber a doçura em torno dessa tensão e conscientemente libere-a.

Observe como ela começa a se mover lentamente à medida que você amolece. Esta é a chave. Tudo na vida é uma prática, portanto, aborde estas práticas de forma consciente e talvez uma de cada vez.

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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Por que nos sentimos ofendidos e o que podemos fazer a respeito?

Algumas pessoas têm o hábito de se ofender com extrema facilidade. No entanto, todos nós, em algum momento, cometemos o erro de reagir de forma desproporcional a uma atitude ou comentário que, pensando friamente, não era tão importante. Então, por que nos sentimos ofendidos? De onde vem essa mola interior que nos faz saltar em direção ao “inimigo” de forma desproporcional?

Por alguma razão, diante de certas circunstâncias, o nosso julgamento fica nublado e o cérebro mais primitivo ou emocional assume o controle. Se, analisando logicamente, entendemos que ultrapassamos o limite na nossa interpretação dos fatos, por que não podemos nos controlar neste momento?

O hábito de se sentir ofendido pode causar um grande sofrimento. Faz com que tenhamos a percepção de que os outros querem nos machucar, nos humilhar ou nos subestimar, o que nos deixa em constante estado de alerta. Além disso, essa suscetibilidade extrema afeta as nossas relações interpessoais, tensionando-as, rompendo-as ou as tornando fonte de sofrimento para todos os envolvidos. O que podemos fazer a respeito disso?

Mulher nervosa e preocupada

Por que nos sentimos ofendidos?

O objetivo não é, em caso algum, permitir que nos desrespeitem ou nos prejudiquem. Existem situações de óbvio insulto ou clara agressão em que é lógico e saudável sentir-se ofendido e defender a nossa integridade. No entanto, em muitos outros casos, é mais uma percepção equivocada da nossa parte, e é aqui que devemos agir.

Fatores principais

É importante entender quais são as variáveis ​​que modulam esta suscetibilidade exagerada:

  • Feridas da infância: nos primeiros anos de vida, vivenciamos situações que nos marcam com alguma das cinco feridas que Lise Bourbeau expõe em sua obra. Por isso, na idade adulta, quando alguém “toca” nessa ferida, as lembranças da dor ressurgem e ampliam o ocorrido. Não nos ofendemos tanto com o que nos dizem, mas com o que despertam em nossa memória.
  • Baixa autoestima: nos sentimos ofendidos com mais frequência se a nossa autoestima não for sólida e forte. O nosso sentimento interior de inferioridade nos leva a tentar por todos os meios que os outros não nos percebam dessa forma. Por isso criamos uma imagem; temos uma falsa e frágil autoestima e não podemos permitir que a ataquem, mesmo que minimamente, ou ficaríamos expostos.
  • Rigidez: também é comum que características como inflexibilidade cognitiva ou pensamento dicotômico nos levem a nos ofender com facilidade. Aqueles que acham que os outros deveriam ser e agir de uma determinada maneira podem interpretar mal qualquer ato ou comentário que vá além das suas expectativas. Uma piada pode ser considerada uma ofensa se não considerarmos adequado reagir com humor naquele momento.
  • Hábito: repetir um padrão de comportamento ou pensamento apenas aumenta a facilidade de repeti-lo. A repetição fortalece as conexões neurais associadas, fazendo com que certas reações se tornem automatizadas. Por esse motivo, algumas pessoas podem ter adquirido o hábito de se sentir ofendidas, de modo que agora é difícil para elas encontrar outras formas cognitivas de interpretar as situações.
Mulher ansiosa recebendo apoio

O que podemos fazer quando nos sentimos ofendidos com frequência?

O principal é entender que ninguém nos ofende, nós ofendemos a nós mesmos, a escolha é nossa. Não podemos controlar a forma como os outros falam ou se comportam, a nossa única escolha é como reagir a isso. Por isso, é preciso nos habituarmos a não saltar como uma mola, a realizar um trabalho pessoal no qual optamos por não nos sentirmos ofendidos.

Se os ataques forem claramente prejudiciais, use uma comunicação assertiva, defenda os seus direitos com respeito ou corte esse vínculo. Mas sempre analise a veracidade da sua interpretação, já que comumente observamos o que acontece através das lentes das nossas feridas e carências.

Nesse sentido, você precisa se livrar do hábito de se sentir ofendido e acostumar a sua mente a buscar e usar outras vias cognitivas. Pergunte, não suponha. Em muitas ocasiões, a suscetibilidade nos leva a esperar o pior, a considerar as intenções negativas como certas, quando a realidade não é bem assim.

Flexibilizar a interpretação que fazemos do que os outros dizem ou fazem em suas interações conosco evitará conflitos e vai melhorar as nossas relações sociais e o nosso estado interior. Por que não tentar? Às vezes, ter paz é mais saudável do que ter razão.

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Como explicar a morte para as crianças

Como explicar a morte para as crianças? Antes de responder, cabe mencionar aqui outro conceito: o luto ou a forma de vivenciar uma perda ou uma morte. O luto é um processo complexo que enfrentamos quando perdemos um ente querido, mas também acontece quando passamos por um término, perdemos um emprego, adquirimos alguma deficiência, etc. Trata-se de um processo de reorganização e reestruturação da realidade que permitirá a nossa adaptação à nova vida deixada por essa perda.

Neste artigo, vamos responder à questão de como explicar a morte para as crianças através dos conselhos e dicas da Sociedade Catalã de Pediatria e Parc Taul de Sabadell. Como vamos ver a seguir, as dicas variam ligeiramente em função da idade, e isso tem muito a ver com a evolução da criança e com o conceito de morte que se tem em cada período evolutivo.

Em primeiro lugar, vamos explicar em que fase do desenvolvimento encontram-se as crianças de acordo com sua faixa etária (a nível psicológico, social, de linguagem, autonomia, etc), para posteriormente abordar a questão de como entendem a morte em sua idade e como podemos explicar o falecimento de um ente querido para elas. Estes pontos prévios serão imprescindíveis para entender por que devemos usar uma linguagem e dicas específicas e não outras.

“Toda tentativa de eliminar o luto irrita ainda mais. É necessário esperar até que seja digerido e seus restos sejam dissipados”.
– Samuel Johnson –

Menino triste

Explicar a morte para as crianças na primeira infância

A primeira infância abrange o período de vida desde o nascimento até os 2 anos de idade. Nesta faixa etária, o mundo dos pequenos gira em torno das rotinas da vida cotidiana e o contato com os cuidadores é primordial.

Aos 2 anos de idade, a linguagem está em pleno apogeu e as crianças podem entender e falar palavras relacionadas com sua vida cotidiana. Podem sentir e expressar emoções básicas, como o prazer ou a raiva, por meio de seu comportamento.

Como é o luto nesta idade? Aos 2 anos de idade, as crianças ainda não entendem a morte. Logicamente, se o falecido for seu cuidador principal, isso afetará a criança, embora ela não possa compreender o que está acontecendo. Por isso, preservar ao máximo a rotina do dia a dia da criança será de muita importância. Além disso, é importante que o cuidado do seu dia a dia continue sendo feito pelo cuidador principal, caso possível.

Além disso, devemos levar em conta que as expressões emocionais muito intensas por parte do adulto podem angustiar a criança. Neste sentido, até os 2 anos de idade, as crianças expressam suas emoções com o comportamento, e não através da linguagem.

Como vimos, o luto na primeira infância é muito particular, mas cabe reforçar que é importante que a criança não se sinta descuidada nem perca o contato com outras figuras de referência.

Como podemos fazer isso?

Embora a compreensão seja muito limitada na primeira infância, você deve comunicar a notícia. Como? Contanto que a criança tenha linguagem, será importante utilizar palavras ou frases simples e breves, e transmitir a notícia com clareza e calma, oferecendo um entorno de segurança. A notícia deverá ser comunicada pelo cuidador principal, em um lugar confortável e familiar para a criança.

Quando isso deve ser feito? Quando o adulto sentir que tem suas emoções sob controle. Além disso, após o comunicado da notícia, deve existir a possibilidade de que a criança volte à sua brincadeira ou rotina normal. A volta à normalidade é importantíssima nesta etapa.

3 a 5 anos de idade (idade pré-escolar)

Como explicar a morte para crianças entre 3 e 5 anos de idade? Antes de qualquer coisa, vamos ver como é o desenvolvimento nessas idades. Entre os 3 e 5 anos de idade, as crianças costumam ser inquietas e curiosas, e começam a ganhar autonomia (além de pedir por ela). Os medos e as fantasias podem começar a aparecer. A linguagem começa a se consolidar.

A nível mental, seu pensamento é egocêntrico, o que significa que entendem o mundo a partir delas mesmas e das suas próprias vivências. Por outro lado, ao interpretar os acontecimentos, seu pensamento aqui é pouco flexível e um pouco mágico.

Como é o luto nesta fase? De acordo com especialistas, aqui as crianças não entendem que a morte é universal e que, um dia, todos nós iremos morrer. Elas têm um conceito de morte reversível (ou seja, que não é para sempre). Seu pensamento mágico faz com que confundam um pensamento com um fato (podem pensar que “se pensarem sobre a morte, ela acontecerá”, por exemplo).

Como podemos fazer isso?

Como explicar a morte para as crianças destas idades? De acordo com a Sociedade de Pediatria, devemos oferecer uma explicação concreta e real, baseada em seu cotidiano e na sua experiência. A explicação será dada pelo cuidador principal quando a criança estiver tranquila, em um lugar seguro para ela.

A notícia deve ser comunicada o quanto antes. Não é necessário esperar. Finalmente, devemos oferecer um espaço para que a criança possa solucionar suas dúvidas, caso tenha alguma.

Explicar a morte para crianças de 6 a 9 anos de idade

Nesta faixa etária, a autonomia está em pleno auge e a linguagem já está desenvolvida. As crianças falam e entendem conceitos cada vez mais abstratos e simbólicos. Além disso, seu pensamento é mais flexível e reflexivo, e elas sentem muita curiosidade. Finalmente, a maioria é capaz de diferenciar realidade de fantasia.

Em relação à morte, é aqui que começam a entender que a morte não tem retorno, ou seja, que é irreversível. Entendem, também, que o corpo para de funcionar quando morremos. Ainda não integram a ideia da sua própria morte, mas se preocupam com a possibilidade de alguém próximo morrer.

Como podemos fazer isso?

Será imprescindível não enganá-las nem utilizar metáforas, já que isso pode frustrá-las e gerar mais dúvidas e confusão. Nesta etapa é normal buscar explicações, e por isso devemos estar disponíveis para resolver suas dúvidas de maneira franca e clara.

A comunicação da notícia deverá ser feita através de uma explicação clara, real e breve, e não devemos esperar muito para transmiti-la.

Explicar a morte para crianças de 10 a 13 anos de idade (pré-adolescência)

Nestas idades começam as mudanças da puberdade. O domínio da linguagem já é total e seu pensamento lhes permite raciocinar de forma lógica sobre situações abstratas. Podem identificar e expressar emoções complexas (como a decepção, por exemplo) e, além disso, entendem que as diferentes emoções podem conviver de forma simultânea.

Na pré-adolescência, o conceito de morte já se desenvolveu de forma completa e, em relação a ela, entendem o seguinte:

  • A morte é irreversível
  • O corpo deixa de funcionar
  • Todos nós morremos (inclusive elas mesmas)
  • Possuem medo da perda

Como podemos fazer isso?

Como explicar a morte para pré-adolescentes? Assim como nas idades anteriores, faremos isso de forma clara, breve e sincera.

Buscaremos um lugar íntimo e tranquilo para fazer isso, e permitiremos que o adolescente expresse suas emoções e comunique suas dúvidas ou perguntas.

Pai consolando filho

Adolescência

Finalmente, entramos na adolescência, uma etapa caracterizada por mudanças em todos os sentidos. A maioria dos adolescentes começa uma “luta” pela sua independência sobre a qual, em muitos casos, vão configurando pouco a pouco seu autoconceito, além de uma imagem mais precisa sobre o seu entorno. É por tudo isso que o luto na adolescência é diferente do luto na infância ou na fase adulta.

Trata-se de uma etapa delicada, na qual haverá um momento de vulnerabilidade. As perdas aqui costumam ser muito significativas, pois eles tiveram tempo de formar uma relação com a pessoa falecida. Por outro lado, são capazes de compreender o que uma morte significa.

Como será o luto? Será mais ou menos intenso em função do grau de intimidade e vínculo com a pessoa falecida, as circunstâncias da morte, a possibilidade ou não de se despedir, etc.

Como podemos fazer isso?

Nesta etapa especialmente sensível, devemos explicar a morte de forma definitiva e o motivo da mesma de forma cuidadosa.

O ideal é que a notícia seja comunicada pela pessoa que tenha mais vínculo com o adolescente, em um lugar íntimo e o mais rápido possível. Devemos fazer isso de forma honesta e concisa, respeitando seu espaço e nos mostrando disponíveis para resolver qualquer questionamento que possa surgir.

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Como superar o medo de pássaros

A ornitofobia, ou o medo de pássaros, é um medo irracional que pode afetar seriamente a vida de quem sofre com ele. A pessoa enfrenta um medo muito intenso ou excessivo em relação a esses animais. No entanto, como acontece com a maioria das fobias, ela pode ser superada por meio de uma série de exercícios.

Para enfrentar o medo é preciso esforço e perseverança, pois este é um processo complexo e delicado. Ele pode ser ainda mais longo e trabalhoso caso se trate de uma fobia, ou seja, de um transtorno de ansiedade que afeta várias áreas da vida diária. Nesse caso, para superar o problema, o melhor é procurar a ajuda de um psicólogo.

Como superar o medo de pássaros?

A origem da maioria dos medos e fobias de animais reside em experiências traumáticas, falta de conhecimento e comportamentos aprendidos. Assim, as intervenções das fobia têm como objetivo gerar uma experiência positiva ou neutra com o objeto do medo.

As técnicas psicológicas que são aplicadas fazem isso usando várias estratégias, incluindo aprender sobre o animal para desmistificá-lo, gerar novas emoções e expor-se de forma descontraída. Esses exercícios, de certa maneira, podem ser realizados de forma autônoma. Porém, se o medo for muito intenso, é melhor ter a orientação e o conhecimento profissional de um psicólogo.

Essas técnicas para superar o medo de pássaros podem ser muito úteis, desde que se analise previamente se esses exercícios de autoajuda são suficientes ou se é necessário procurar ajuda psicológica.

Como superar o medo de pássaros?

1. Aprenda sobre os pássaros

Descubra mais sobre as aves, principalmente as espécies que mais te assustam. Conhecer seu comportamento, sua forma de sobrevivência e seu papel na natureza pode diminuir a intensidade do medo.

Você pode começar lendo informações sobre os pássaros com um caráter mais dócil ou mais inofensivo. Por outro lado, isso também pode te dar um controle sobre a situação, sabendo em que condições é mais fácil para eles atacarem ou quais sinais de aviso eles emitem. Também é muito útil saber para onde eles gostam de ir e o que os incentiva a virem até nós.

O conhecimento irá ajudá-lo a ver os pássaros a partir de outra perspectiva e conhecer seu lado positivo. O aprendizado vai levá-lo a quebrar alguns mitos que você possa ter sobre eles.

2. Exponha-se pouco a pouco para superar o medo de pássaros

Pegue um lápis e um papel e faça uma lista de exposição. Para fazer isso, numa ordem de menos para mais, anote dez coisas que te assustam em relação aos pássaros ou a um pássaro específico. O número um deve indicar o mínimo de ansiedade que você sente. Por exemplo, ver a foto de um pássaro. E o 10 seria o que mais te assustaria. Neste caso, um pássaro pousando ao seu lado.

Aos poucos, você terá que se expor a esses elementos. Recomenda-se planejar o calendário de exposições, observando quanto tempo você vai dedicar e quanto tempo vai durar. Além disso, você precisa se expor a cada estímulo várias vezes até que o nível de ansiedade diminua. Para fazer isso, você deve classificar seu nível de ansiedade ou medo de 1 a 10 ao enfrentar um elemento.

Se após várias ocasiões a pontuação for baixa (menos de 5), você pode prosseguir com estímulos mais desagradáveis ​​ou passar para o próximo elemento. Por outro lado, se o seu nível de ansiedade estiver ficando cada vez mais alto, você terá que permanecer nesse elemento por um tempo até que o nível de ansiedade esteja baixo e permita que você passe para o próximo item da lista. Nesse sentido, é fundamental que você pratique exercícios de relaxamento para que possa realizá-los durante as exposições.

Se você perceber que, com o tempo, a ansiedade não diminui ou você não consegue seguir em frente, é provável que precise procurar ajuda psicológica. Se você sentir que tem forças para continuar, siga as recomendações de nível de ansiedade acima até chegar ao 10.

3. Desfrute da abordagem

Depois de ser exposto a estímulos simples, certamente no elemento 10 você já abordou algum tipo de pássaro. Uma vez aqui, você terá alcançado a etapa mais importante para superar o medo de pássaros. No entanto, agora é hora de substituir as emoções negativas por outras mais positivas enquanto estiver perto de um desses animais. Para fazer isso, primeiro fique calmo e tente não fugir.

Fique perto do pássaro, mas com alguma distância. Se o seu nível de ansiedade permitir, chegue um pouco mais perto. É provável que, depois de se informar sobre as aves, você seja capaz de identificar de que espécie são e se você está seguro. Uma ajuda para essa etapa poderia ser visitar uma reserva natural protegida onde os animais são livres, mas controlados.

Uma vez perto do animal, você pode aproveitar para observar seu corpo, suas cores e, principalmente, o seu comportamento. Provavelmente você descobrirá que nada vai te acontecer ao ficar ao lado do pássaro e que qualquer movimento o assustará e ele fugirá. No entanto, tente não fazer movimentos bruscos, apenas mantenha uma postura relaxada. Além disso, embora possa parecer um pouco louco, conversar com o animal pode fazer você se sentir mais confortável e percebê-lo de forma mais amigável.

Passarinho

Analise-se durante o processo

Ao realizar estes exercícios, você pode superar o seu medo de pássaros. Mesmo assim, o mais importante é que você se observe e não se force mais do que o necessário. Se em algum momento você sentir muita ansiedade, deixe os exercícios de lado pelo tempo que precisar. Depois, pense se seria melhor procurar um psicólogo profissional para uma orientação.

Se, em vez disso, você conseguir avançar e superar o medoisso reforçará seu senso de controle e segurança e, assim, você se sentirá mais forte ao enfrentar outros medos.

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Os 4 melhores exercícios para tratar Dor Lombar

Dor lombar crônica é uma ocorrência tão comum nos Studios que a maioria dos profissionais já está acostumado com ela. Mesmo assim, nem sempre sabemos quais exercícios para tratar dor lombar devemos trabalhar para conseguir resultados eficientes.

Alunos com dor lombar, especialmente quando ela é inespecífica (sem causa aparente), tem alguns complicadores no seu caso. Eles esperam sentir a dor a todo movimento ou em alguns movimentos específicos, com o tempo seu psicológico torna-se condicionado a sentir o desconforto e ter medo da dor. 

E é justamente assim que ele começa a evitar o movimento e deixa seu corpo perder todas as características funcionais.

O instrutor precisará passar confiança para que esse aluno aprenda a se mover. Isso cria diversos desafios para o instrutor, que terá dificuldades para passar exercícios e também para conseguir um tratamento eficiente.

Falta de segurança em si mesmo e incapacidade para mostrar essa segurança para o aluno é uma das maiores dificuldades no tratamento de alguém com dor. Outra grande dificuldade de boa parte dos profissionais é escolher os exercícios ideais para cada aluno.

É sempre bom ter um bom repertório para escolher, contudo, é fundamental saber alinhar os objetivos e aplicá-los corretamente. Quero te ajudar nessa tarefa, então confira nesse artigo os 4 melhores exercícios para tratar dor lombar!

E se o aluno estiver sem dor?

Alguns alunos com dor crônica só sentem dor durante suas crises, que são períodos onde a limitação do movimento chega ao máximo. Fora desse período eles tem um corpo aparentemente normal.

E o que devo fazer quando o aluno está neste período de alívio? Quem pensa que essa é a hora de relaxar e esquecer dos exercícios para tratar dor lombar, está completamente errado.

Precisamos aproveitar o tempo que nosso paciente passa sem dor para tratar de maneira ainda mais focada a disfunção.

Outra maneira de usar o tempo fora da crise é avaliar seu aluno. Isso é especialmente importante para quem trabalha com alguém que não tem um diagnóstico clínico fechado. 

Sei que algumas vezes os alunos já vêm com todos os exames e indicação médica, mas a nossa avaliação, a forma que olhamos a pessoa se movimentar será muito eficiente para garantir o tratamento certo.

Avaliação de alunos com lombalgia

Antes de começar qualquer exercício você deve fazer uma avaliação cuidadosa em seu aluno. Mesmo que ela tenha dor aguda, é pouco provável que só uma musculatura esteja tensionada. Em casos de dor crônica então, você pode ter certeza que existe uma série de problemas afetando o corpo.

Através da avaliação conseguimos determinar onde está a origem, ou ao menos chegar perto disso, para conseguir direcionar o tratamento. Nessa hora preciso lembrar a todos vocês que a avaliação não deve ser só de como seu aluno se move em aula.

Dentro do Studio a pessoa está num ambiente controlado, sem ou com pouco estresse e com um profissional observando seus movimentos. Mas como ele é fora dali?

Talvez esse problema lombar tenha a ver com a posição que ele adota durante o trabalho, ou com algum movimento errado que está fazendo ao praticar atividades físicas. Precisamos saber de todos os fatores externos que estão influenciando a lombalgia do paciente.

No caso de atletas, o ideal é fazer a avaliação usando os movimentos que a pessoa realiza nessa atividade. É provável que seus movimentos influenciam na lombalgia ou que estejam sofrendo compensações devido a isso, descubra como ele se move na atividade para conseguir corrigir eventuais problemas em aula.

Uma pergunta frequente que recebo: é melhor fazer avaliação dinâmica ou estática?

Em geral prefiro fazer avaliação dinâmica no paciente. Pense nas atividades que a pessoa faz durante o dia: todas elas envolvem movimento. Ela está se movendo enquanto trabalha, enquanto limpa a casa, enquanto dirige. Então precisamos conseguir realizar uma avaliação através do movimento.

No caso de dores lombares a avaliação é de extrema importância para conseguir estimar a causa. Várias fáscias podem influenciar na lombalgia, portanto esse processo será capaz de determinar os resultados do tratamento.

Trabalho de mobilidade vs. Trabalho de estabilidade

Você já avaliou seu aluno, conheceu seus desequilíbrios e decidiu como realizar o tratamento. Nessa hora te pergunto: você começará com trabalho de mobilidade ou de estabilidade?

Antes de qualquer coisa saiba exatamente onde o corpo precisa de mobilidade e onde a estabilidade será mais importante. Não quero dizer que uma característica é mais importante que a outra. Se seu paciente tiver mobilidade, mas faltar com estabilidade ele estará muito propenso a lesões.

Vou dar um exemplo: na torácica precisamos ter mobilidade, caso essa mobilidade esteja comprometida, a estabilidade da lombar, que também é uma necessidade primária, ficará prejudicada, ou seja, a perda da mobilidade torácica vai afetar a estabilidade da região lombar.  Isso significa que o aluno terá mais dor, que é exatamente o que precisamos consertar numa fase inicial de tratamento.

Outra região que devemos trabalhar a mobilidade é o quadril, principalmente o músculo psoas. Provavelmente seus pacientes com esse problema apresentarão muita rigidez nessa musculatura e essa tensão pode aumentar ainda mais as compensações e dificultar o alívio da dor.

Outro detalhe importante para lembrar é: nunca trabalhe carga elevada nos seus alunos com disfunção. Não importa se eles são atletas buscando melhoria de desempenho, se existe uma patologia ou desequilíbrio, precisamos consertar esse problema primeiro.

Imagine que você recebeu um nadador no consultório que está tentando melhorar seu desempenho nos treinos. Esse paciente já passou por uma avaliação e você diagnosticou que ele sofre de lombalgia com desequilíbrios musculares em diversas partes do corpo.

Se começar a fazer exercícios com carga, o que acontecerá com os desequilíbrios encontrados? Ele continuará se movimentando de forma pouco eficiente, então mesmo que exista um alívio da dor, a patologia não deixou de existir.

Quem trabalha com pacientes mais avançados ou atleta pode encontrar muitas dificuldades para começar com trabalho de mobilidade. Alguns deles talvez considerem um passo atrás em seu treinamento e se recusem a fazê-lo.

Mas entenda, algumas vezes é preciso dar um passo para trás para conseguir dar vários passos para frente. Outra vez, se a confiança que seu paciente tem em você for grande, isso não será tão difícil.

Mas e se meu aluno se recusar a “voltar atrás” com exercícios de mobilidade? Você precisa convencê-lo mostrando na prática como essa falta de mobilidade está piorando seu desempenho no esporte ou durante a aula mesmo.

Esse trabalho inicial será responsável por livrar o corpo do aluno da rigidez, criando um movimento mais eficiente e fluido.

Exercícios para tratar Dor Lombar

Abaixo você pode conferir os 4 melhores exercícios para tratar dor lombar em seus alunos. Comece usá-los agora mesmo e obtenha resultados mais rápidos e satisfatórios. 

Conclusão

O trabalho com exercícios para tratar dor lombar nem sempre é fácil! Muitos alunos têm dificuldade para realizar extensão de coluna e alguns até acham difícil realizar exercícios para fortalecimento do Core

Tudo vai depender de uma avaliação completa e eficiente e da escolha dos exercícios. Você pode usar todos os exercícios que mostrei nesse artigo para tratar seu aluno, mas sempre considerando suas características individuais.

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